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Se você quer entender o caminho para ser bem sucedido na sua vida financeira, deve ouvir o que este cara diz, eu sempre falo que devemo...

Não procure empregos, diz Robert Kiyozaki!

Se você quer entender o caminho para ser bem sucedido na sua vida financeira, deve ouvir o que este cara diz, eu sempre falo que devemos adquirir conselhos de quem já tem sucesso, se ao invés disso você preferir ouvir aquele seu cunhado que acha que sabe tudo da vida e que tem menos dinheiro que você, então vá em frente, mas se quiser realmente ter sucesso, entenda como pensam as pessoas de sucesso. Veja essa entrevista com o Multimilionário Robert Kiyozaki:

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Pare de andar com pobre. As estratégias do polêmico guru das finanças Robert Kiyosaki para você trabalhar menos e ganhar mais por Dalen Jacomino.

Você quer ficar rico? Então, esqueça seu salário, os bônus e os benefícios da empresa onde trabalha. Segundo o guru das finanças e autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, de 57 anos, a melhor estratégia para você virar um milionário é ter duas carreiras: uma para você e outra para o seu dinheiro. "Ensinar as pessoas a passar suas vidas trabalhando por renda é como ensinar alguém a ser um escravo bem pago pelo resto da vida", diz o pai rico no livro Aposentado Jovem e Rico, de Robert Kiyosaki. Segundo o especialista americano, a melhor renda é a passiva (por exemplo, a proveniente do aluguel de imóveis) e não a renda ganha (proveniente de salários, bônus etc.). A razão?
A passiva é a renda "pela qual se trabalha menos, é freqüentemente menos taxada e lhe dá bons retornos em um longo período de tempo", explica o guru. Essa é também a estratégia que ele diz usar em seus próprios investimentos. E parece que tem dado certo, pelo menos para ele. Kiyosaki embolsa 60.000 dólares por mês só de investimentos em imóveis. Isso sem contar outros tipos de aplicação e o dinheiro proveniente da venda de seus livros. Este mês chega ao Brasil sua décima obra: Quem Mexeu no Meu Dinheiro? (Editora Campus). De seu escritório no Arizona, Estados Unidos, Robert Kiyosaki falou com exclusividade a VOCÊ S/A.
O americano Robert Kiyosaki, 57 anos, integrante da quarta geração de uma família de origem japonesa, tem idéias radicais sobre a contribuição que a educação pode dar para uma criança ou um adolescente se tornar rico de verdade no futuro.
Boa formação e notas altas na escola não bastam para garantir o sucesso, pois as escolas continuam a formar "analfabetos financeiros", esse enorme contingente de pessoas despreparadas para enfrentar o mundo dos investimentos, segundo ele.
As propostas de Kiyosaki fizeram de seu livro Pai Rico, Pai Pobre um dos maiores best-sellers dos últimos tempos, nos Estados Unidos e no Brasil (somente aqui, vendeu mais de 100.000 exemplares).
Agora, a editora Campus está pondo na praça uma nova obra de sua autoria: Filho Rico, Filho Vencedor – Como Preparar Seu Filho para Ganhar Dinheiro. Ele retoma sua história pessoal e as diferenças de educação que recebeu de seus dois pais.
O biológico, chamado de "pai pobre", era um respeitável professor e funcionário público que o incentivava a estudar e poupar dinheiro.
O "pai rico" (na verdade, o pai de seu melhor amigo) não tinha uma formação acadêmica louvável, mas sua aptidão para os negócios era impressionante.

Por que a escola não ensina a lidar com dinheiro?
Costumo contar a história de que meu banqueiro nunca perguntou sobre meu boletim. Nunca quis saber se fui um aluno que só tirava nota máxima. Ele nunca pareceu preocupado com minha inteligência acadêmica, mas queria saber sobre minha inteligência financeira. Crianças precisam aprender em casa sobre inteligência financeira, já que as escolas não dão esse tipo de formação.

O que é realmente decisivo na formação infantil, voltada para esses objetivos?
Tudo depende muito da atitude da família. Meus pais eram professores e achavam que os ricos eram pessoas más. O comportamento que os pais demonstram em relação ao dinheiro é vital. A classe média diz: "Trabalhe duro, economize dinheiro". Entretanto, você sabe que sua inteligência financeira está aumentando se o dinheiro lhe trouxer mais liberdade, felicidade, saúde e escolha na vida.

Como pôr em prática um de seus ensinamentos do livro, que fala em dar poderes aos filhos antes de dar dinheiro a eles?
Um caminho é o seguinte: quando o garoto demonstrar algum interesse por dinheiro, converse francamente com ele. O mais importante é a percepção que você passa em relação ao dinheiro. Os pais devem transmitir aos filhos a sensação do poder do dinheiro para que eles não se tornem escravos dele. Mostre a seus filhos as limitações do emprego. Trabalhei quatro anos em um emprego fixo, na Xerox, em 1973, depois de voltar da Guerra do Vietnã, mas só consegui dinheiro mesmo ao abrir empresas. O mais importante é ensinar as crianças a fazer o dinheiro trabalhar para elas próprias.

Qual a melhor maneira de mostrar isso?
Infelizmente, a escola só tem uma proposta: treinar as pessoas para trabalhar para os ricos, a ser empregados, e isso dificilmente mudará. Os professores só estão interessados em receber o salário no fim do mês, e não em ficar ricos. Não pense que é só brincadeira, mas um bom começo é jogar Banco Imobiliário com seu filho. Aprendi muito com isso, pois meu "pai rico" costumava jogar Banco Imobiliário comigo quando eu tinha 9 anos. A fórmula do jogo é comprar quatro casinhas verdes e depois o hotel vermelho. É isso que se precisa fazer na prática. Comecei comprando pequenas casinhas de 45.000 dólares e hoje adquiro hotéis e uso o dinheiro de meus banqueiros para fazer isso.

Como é jogar Banco Imobiliário na vida real?
É a mesma sensação do jogo. É excitante e divertido.

Seus conselhos valem também para o Brasil?
Lógico. Ficar rico é o mesmo em qualquer lugar, é preciso querer. Por onde viajo no mundo encontro pessoas que querem ficar ricas. Muitos problemas financeiros não são causados pela falta de dinheiro, mas por sua administração incompetente. É por isso que uma das coisas mais importantes que os pais devem ensinar aos filhos é sobre como gerenciar seus recursos.

Quando os pais não estão interessados em se tornar ricos, o que a criança deve fazer? Procurar um mentor e aprender na prática?
Foi isso que eu fiz. Meus pais eram socialistas. Tive de procurar pais capitalistas. Você pode aprender com quem quiser. O que aprendi com meu pai biológico foi como não fazer. Todos os dias encontro pessoas com quem aprendo a como não fazer determinadas coisas. São o reverso do mentor.

É possível alguém ficar rico se começar a só pensar no assunto aos 30 ou 40 anos?
Você pode começar na idade que quiser. Não leva muito tempo para ficar rico, mas isso implica uma mudança na curva de valores. Vou lhe dar um exemplo. Não sei se isso ocorre em São Paulo ou no Brasil, mas aqui nos Estados Unidos a classe média prega as virtudes da poupança. Ora, você não vai ficar rico se economizar dinheiro. Nos Estados Unidos, o rendimento da poupança é de apenas 3% ao ano. Existem outras formas de ganhar dinheiro – e pegar dinheiro emprestado é uma delas. Posso pegar dinheiro emprestado e investir, fui treinado para fazer bem isso. Mas isso funciona numa economia com juros como nos EUA. Tenho minhas dúvidas de que possa funcionar numa economia como a brasileira, com juros muito elevados.

Quais são os ativos financeiros mais valiosos para aqueles que querem tornar-se ricos?
A educação financeira é o ativo mais valioso. A maioria das pessoas tem medo de perder dinheiro. Se você sabe como fazer dinheiro, nunca tenha medo de perdê-lo.

Estamos numa era em que os empregados não têm certeza sobre o próprio futuro em uma empresa. As pessoas continuam buscando segurança. Por que o senhor considera isso tão ruim? Não é possível permanecer em um emprego e procurar meios para ficar rico?
Em geral, as pessoas foram programadas para procurar a segurança no trabalho. Eu fui programado para a liberdade financeira. Os caminhos que percorrem a segurança no trabalho e a liberdade financeira são diferentes e no fim da estrada você acaba sendo uma pessoa diferente. Consigo muito mais dinheiro no caminho da liberdade financeira. A maioria trabalha, em primeiro lugar, para os donos das empresas, depois para o governo, ao pagar impostos, e finalmente para o banco em que fizeram uma hipoteca. Na escola somos ensinados a buscar segurança no trabalho. Trabalha-se cada vez mais, mas você não ganha mais com isso. Entretanto, quem quer seguir o caminho de ficar no emprego deve buscar também comprar ações, fundos mútuos, imóveis que gerem renda – enfim, tudo o que possa ter valor líquido. É o caminho para a liberdade financeira. Quando estava na Xerox, criei minha primeira sociedade anônima e, em menos de três anos, ganhava mais na minha empresa imobiliária que na Xerox.

O senhor decidiu não parar de trabalhar e escrever e dar aulas. O que pretende fazer quando realmente se aposentar?
Morrer (risos). Na verdade, só viajar, amo viajar. Quero me divertir.

Que lições o senhor trouxe de sua experiência como fuzileiro no Vietnã, nos anos 70?
A maior delas é não acreditar em tudo o que o governo diz. Não encontrei inimigo no Vietnã. Percebi que os americanos eram os inimigos, eram os maus. Foi uma tragédia. Quando voltei da guerra, foi difícil. Ninguém queria falar conosco.

É possível ficar rico mesmo tendo pavor de arriscar?
Acredito que quem odeia risco odeia o dinheiro também. Quando uma escola pune uma criança que comete erros, deixa-a emocionalmente deficiente. O jeito de aprender do ser humano é arriscando. Se você odeia riscos, suas chances de aprender se reduzem. Bebês caem quando aprendem a andar, eu caía quando andava de bicicleta, arrisquei ao ir ao Vietnã, mas foi assim que aprendi muito. Pessoas que evitam risco evitam aprender.

Quais foram as maiores dificuldades que o senhor enfrentou até ficar rico?
O mais duro foi lidar com minha auto-estima, com a falta de confiança. Muitas pessoas desistem antes de começar. O mais difícil é prosseguir quando não há garantias de que você vá ficar rico.

O senhor já enfrentou a falência?
Perdi três companhias até hoje. O maior erro que cometi em minha primeira empresa, há trinta anos, foi não patentear o produto. Não tinha os 7.000 dólares necessários e então passei a ser copiado em trinta dias. Aprendi com o episódio, e isso custou para o bolso. Agora, meus produtos estão protegidos por leis de propriedade intelectual.

Não é contraditório dar conselhos para crianças tendo decidido não ter filhos?
Não escrevi para dar conselhos para crianças, escrevi sobre minha experiência com educação financeira. Meus irmãos tiveram filhos e não seguiram meus conselhos. Infelizmente são todos pobres. São bem-educados, mas não têm dinheiro. São espertos, mas pobres. São socialistas, esperam que o governo lhes dê dinheiro. Como meu "pai pobre", eles trabalham para o governo.

O senhor tem medo de ficar pobre?
Não tenho medo, mas não gostaria. Já fui pobre duas vezes.

O senhor é pão-duro ou esbanjador? Qual foi sua última extravagância?
Amo o luxo. Tenho três carros: um Porsche, um Mercedes-Benz e uma Ferrari. Adoro casas grandes, viajo na primeira classe, tenho relógios de ouro. Amo o dinheiro. O dinheiro compra o melhor seguro-saúde, proporciona tratamento médico superior, melhor educação. Pessoas pobres têm tratamento de saúde pobre, educação pobre. A maioria das famílias briga por causa de dinheiro. Eu e minha mulher não brigamos por dinheiro. Temos muito dinheiro e nos divertimos com ele.

Qual a aposta mais arriscada que o senhor fez na vida?
O pior dia de minha vida foi quando parei de escutar meu "pai pobre", que me aconselhou a procurar um emprego seguro. Ele estava infeliz porque eu não iria seguir seus passos e me tornar um funcionário público. O mais difícil foi rejeitar os valores de meus parentes. Todos na minha família têm Ph.D., são funcionários públicos e achavam que eu deveria seguir essa carreira, mas eu não quis.

O senhor pode dizer qual seu patrimônio total hoje?
Tenho tanto dinheiro que não consigo gastar tudo. São milhões e milhões de dólares. Mas eu não preciso dizer às pessoas quanto tenho.

Quais são os erros mais comuns que as pessoas cometem ao administrar seu dinheiro?
As pessoas cometem muitos erros quando o assunto é gestão das finanças. Mas o maior deles é ter apenas uma carreira. Se você realmente quer ser rico, precisa ter duas carreiras: uma para você e outra para o seu dinheiro. Por exemplo, as pessoas me conhecem como escritor. Minha profissão é ser escritor. Minha segunda carreira é a de investidor em mercado imobiliário. Então, tive de aprender não somente como escrever e falar bem, mas também como investir meu dinheiro usando majoritariamente esse tipo de ativo. Fiz cursos sobre o tema, me preparei para isso.

Como as pessoas poderiam desenvolver essa segunda carreira?
A maioria das escolas não tem conhecimento sobre gestão do dinheiro, então, como poderia ensinar sobre isso? As escolas ensinam apenas uma profissão, um trabalho específico. A pessoa é quem tem de ter a iniciativa de ir buscar mais informações. Uma área em que todos poderiam atuar e que não precisaria de um grande investimento é nas empresas de Marketing de Rede, baixo investimento e alto poder de retorno.

Qual é sua avaliação sobre as pessoas que dizem não ter tempo para administrar o dinheiro?
É outro erro bastante comum. As pessoas vivem dando desculpas, do tipo "eu não tenho dinheiro" ou "eu não tenho tempo". Isso mostra fraqueza mental. Afinal, ninguém distribui dinheiro em praça pública. É preciso batalhar, ir atrás, aprender, perguntar. Hoje, eu não tenho de trabalhar mais. A razão é que quando era mais jovem usava meu tempo para investir. Agora meus investimentos estão trabalhando a meu favor. Hoje, embolso cerca de 60.000 dólares por mês com meus investimentos em imóveis. Se trabalho, ou não, o dinheiro vem do mesmo jeito.

O senhor costuma dizer que um dos caminhos para se tornar rico é tomar dinheiro emprestado e investi-lo em bons projetos. Mas como se faz isso num país com uma das maiores taxas de juro do mundo como o Brasil?
Quando as taxas de juro estão altas fica ainda mais fácil comprar bons imóveis. Porque ninguém pode comprar. Afinal, o crédito não compensa. Se eu estivesse no Brasil atualmente, iria pesquisar os melhores investimentos. Voltaria aos Estados Unidos, levantaria o dinheiro necessário, em dólar, para investir em real no Brasil. É preciso ser flexível, agir de acordo com o cenário econômico.

Mas o que deve fazer o investidor brasileiro, que não pode contar com os dólares, nem com a taxa de juro americana?
Pode procurar dez amigos que tenham dinheiro e convencê-los a aplicar num bom investimento. A chave para isso é ser capaz de encontrar um bom investimento. E a chave para encontrar um bom investimento é saber quem vai alugar o seu imóvel. Falo em imóvel porque é a minha especialidade.

Quais as melhores estratégias para fechar 2004 e começar 2005 com mais dinheiro no bolso?
As pessoas têm de manter a mente aberta. Se você diz que não consegue fazer algo, realmente não conseguirá. Neste momento, há algo acontecendo no Brasil que poderá torná-lo rico, mas você vai ter de descobrir o que é. Eu não sei, porque não moro aí. Gosto quando o cenário parece ruim porque é justamente aí que as oportunidades ficam mais visíveis. Então, mantenha sempre a cabeça aberta.

Mas para isso é preciso ter informação. Onde as pessoas devem acessá-la e como devem administrar tantos dados? Primeiro faça perguntas. Segundo converse com as pessoas que são ricas. Hoje, há um problema: pobre só anda com pobre. As pessoas têm de buscar amigos que sejam entusiasmados com o futuro. Se você começa a andar com pessoas que são pessimistas, nunca vai ter nada.

O senhor poderia citar exemplos de perguntas que as pessoas devem fazer na hora de investir?
Sempre pergunto aos meus amigos em que eles estão investindo. Quando o ouro estava em baixa, por exemplo, eu estava comprando minas. Meus amigos diziam que eu estava louco. E quando o petróleo estava em baixa, eu comprava petróleo. Resultado: hoje estou muito rico. Ou seja, você tem de fazer o que os outros não estão fazendo.

Qual é a melhor estratégia para conseguir retorno maior que o oferecido pela média dos investimentos do mercado?
As pessoas têm de buscar aquilo que é melhor para elas. Quem é pobre nunca vai enxergar isso. Tudo o que posso dizer é que atualmente nos Estados Unidos é muito difícil descobrir qual o melhor investimento, porque a economia está muito forte. Todo mundo tem dinheiro e está buscando novos negócios. Então, os preços estão altos. No Brasil, as coisas estão difíceis. E, toda vez que a situação está ruim, há algo de bom acontecendo paralelamente. Se eu estivesse mudando para o Brasil, estaria muito animado. É muito mais fácil tomar riscos quando as coisas parecem estar mal.

No livro Quem Mexeu no Meu Dinheiro, o senhor diz que o segredo dos melhores investidores é a integração e não a diversificação. O que o senhor quer dizer com isso?
A maioria dos ricos não diversifica. Quando falo de integrar e não diversificar quero dizer que é preciso focar. Eu sou muito focado em meus investimentos. Eu não posso dizer a você como investir em restaurantes, em cavalos de corrida ou em hotéis. Mas sei como investir em prédios comerciais. Mas a maioria das pessoas é preguiçosa. Quer que alguém lhe dê a resposta pronta.



Os fundos de investimentos são uma boa opção?
As pessoas que investem em fundos são as mais preguiçosas e estúpidas. Elas não se preocupam em se educar financeiramente. Querem que os outros lhes digam o que fazer. E quem geralmente vai dizer o que elas devem fazer é um vendedor. A maioria dos investidores acaba recebendo assessoria de vendedores ou de outras pessoas pobres.

Como, então, escolher o melhor assessor financeiro? Você deve perguntar a ele em que investe e qual o valor do retorno. Verificar se é bem-sucedido. Quando converso com um assessor na área de imóveis, pergunto quantos imóveis tem. A maioria dos corretores de imóveis e operadores de mercado não pode viver de seus investimentos. Eles vivem das comissões. Portanto, precisam de você para fazer dinheiro. Então, por que você iria querer um conselho dessas pessoas? O que é o "jogo do dinheiro"? A maioria das pessoas nos Estados Unidos acha que vai parar de trabalhar aos 65 anos. Ou seja, precisa montar uma reserva suficiente para mantê-las longe do trabalho após essa idade. Esse é o jogo do dinheiro. Para mim, isso é estúpido. Eu queria terminá-lo quando tinha 25 anos. Mas acabei o jogo quando tinha 47. A maioria das pessoas nunca vai ganhar esse jogo.

Então, por que o senhor continua trabalhando hoje?
Porque é divertido. E eu quero ajudar as pessoas. Quero passar aos outros as lições que meu pai rico me ensinou. Eu ainda tenho meus investimentos, como minas de ouro, companhias de petróleo. E é divertido porque hoje consigo jogar bem melhor do que quando comecei.

Qual foi seu último investimento? Foi numa empresa de petróleo da Louisiana.

E qual foi o valor do investimento? Um milhão de dólares.

Como o senhor descobre que um investimento é realmente um bom negócio?
Comecei cedo. Estou fazendo isso há um bom tempo. Então, minha intuição foi ficando cada vez melhor, mais apurada.

E para as pessoas que têm pouco conhecimento e nenhuma experiência? Elas têm de começar. Têm de cometer alguns erros. Comece pequeno. Encontre bons assessores. Desenvolva bons amigos. Continue aprendendo. E nunca desista. Eu estava em Nova York com o mega empresário Donald Trump e ele diz o mesmo. Quem busca RESPOSTAS PRONTAS E INVESTIMENTOS GARANTIDOS nunca vai encontrar nada. As pessoas querem receber de mão beijada aquilo que devem fazer e não querem estudar. Então, não posso ajudá-las.

O que o senhor responde aos críticos que dizem que sua abordagem sobre dinheiro é superficial e que apenas vende a ilusão de que é fácil ficar rico?
É fácil ficar rico se você sabe como fazê-lo. É como andar de bicicleta. No começo, é realmente difícil. Mas uma vez que você aprende, fica fácil. É o mesmo que pilotar um avião. É fácil, uma vez que você aprendeu.

QUEM MEXEU NO SEU DINHEIRO?
As razões por que tanta gente perde dinheiro, segundo Robert Kiyosaki:
1. Falta de atenção à tendência de mercado;
2. Dinheiro parado;
3. Investimento em planos que não dão mobilidade;
4. Maus conselheiros que não orientam bem seus clientes sobre à hora de sair (e entrar) no mercado;
5. Desconhecimento de alternativas;
6. Continuar aplicando na mesma classe de ativos, esperando a inversão da tendência.




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